quarta-feira, 18 de julho de 2012

CARTA DE AMOR!


Sou uma parte de uma carta rasgada,
Carta de amor que nunca foi lida,
Sou do amor, do amor verdadeiro,
Que se entrega na metade para completar o inteiro,
Não sou de promessas vazias,
Sou da entrega nas dores e nas alegrias,
Não me afasto na dor, fico ao lado com todo o amor,
Choro as lágrimas por ti caídas,
Não deixo tuas alegrias por aí perdidas,
Sou pouco e sou muito,
sou tudo e posso ser nada,
És a minha esperança,
E eu no amor ainda uma tímida criança,
Ensina-me a amar,
ensina-me ao teu encontro caminhar,
Por amor posso morrer,
Contigo quero apenas aprender,
És um mar,
e eu uma simples corredeira de um rio,
Sou uma pequenina barca que se quer atracar no grande navio,
Se um dia te fizer chorar,
que seja apenas por tanto te amar,
Se um dia te fizer sofrer,
que sejam 100 anos quando eu morrer,
Mas que apenas deixe a saudade,
A saudade doce do amor e harmonia,
Que foi lindo o que construimos dia a dia,
Um amor para nunca esquecer,
Sentimento que nao morre, nem no terreno morrer,
As nossas almas se juntem nas estrelas,
Inspire os descrentes e os façam reviver,
E assim o amor fique eterno,
O nosso abraço doce e terno,
É assim que eu sonho amar,
Foi assim escrito na carta que alguém quis rasgar,
Mas um amor assim ninguém consegue apagar,
Pois é etrerno o meu amor,
Inteiro a espera da metade,
mas que nunca morra na saudade,
Pois aqui ele é de verdade,
e tu nunca o irás esquecer!

Este amor não tem destinatária, apenas vive e não morre, e talvez um dia alguém o consiga encontrar!

Original de: Firmino César Gonçalves

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