quinta-feira, 18 de outubro de 2012

"PURO DESEJO"!





Sentado no teu quarto,
Com sonhos vontades e desejos,
Inebriado e hipnotizado pelo teu perfume chanel,
Parece que o mundo parou,
mas que me importa,
Cheguei neste momento ao paraíso,
Hora das vontades e desejos desinibidos.
De repente ouço um caminhar elegante,
Puro charme e emoção,
Vai surgindo como magia a deusa,
Olhar sedutor com ferocidade,
Com sedução e paixão.
Esfrego os olhos para acreditar ou para ver melhor,
Que pele tão delicada,
Que olhar tão hipnotizante,
Que presença arrebatadora.
Quero beijar,
Quero tocar,
Quero beber e morrer nesse mel.
Afastas-me com as tuas mãos e caio na cama,
Sem forças nem ar,
Só meus olhos se fixam,
Sentada na poltrona seduz-me,
Com o olhar,
Com o morder dos lábios,
Com tuas pernas elegantes e poderosas,
Vejo estrelas e chuva de pétalas de rosas.
Estou louco ou Deus por fim me ouviu,
Finalmente para mim sorriu,
Caminhei devagar,
Como quem se aproxima da fera,
Acaricio suave a pele macia,
A minha estremece e arrepia,
Beijo teus lábios macios,
Atiro-me no chão,
És a Rainha e serei o teu Escravo,
O teu súbdito do amor e da paixão,
Do desejo e da loucura.
Beijo tuas pernas e acaricio com suavidade,
Subo,
Subo como quem sobe a árvore do amor
Belisco-me para sentir a minha vida,
Tamanha beleza e suavidade nunca vi,
Se não és de verdade,
Ainda bem que eu morri.
Sinto o desejo,
O fogo da paixão,
Carrego-te para a cama,
Entrego-me com todo o corpo,
Coração e alma,
Tua boca é mel,
É fonte pura do beijo.
Incendeia-me pois em ti quero-me queimar,
Hoje és minha,
A minha Deusa,
A minha Fera,
Serás menina e Flor da Primavera.
Fazemos amor e paixão,
Com a leveza da poesia e a malvadez do tesão,
E vi-te inteira,
Bebi da tua alma
E aqueci-me no teu coração,
Alimentei-me do teu beijo e fui feliz,
Fizeste o ninho em meus braços,
Meu peito te aconchegou,
Eu parecia um menino a olhar as estrelas,
E tu um anjo numa nuvem deitada.
Neste momento não havia Mundo,
Mas o que me importa o Mundo,
Se contigo fiz o universo,
Fui a um planeta distante,
Ainda sem saber o regresso.
Mais nada importa,
Entranhaste em mim e trancaste a porta.
Eu fico a espera que aqui ao meu planeta queiras voltar!

Original de: Firmino César Gonçalves

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