quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

“CHUVA”!



A Chuva,
Todas as pessoas criticam a chuva,
Mas o que seria a vida sem ela,
Como as lágrimas lavam a alma,
A chuva lava as dores do Mundo,
Reparem no sol depois da chuva,
Mais brilhante e renovado,
A terra renasce e fortalece,
As flores,
O que seria delas sem a chuva,
Morreriam tristes e sem cor,
É tão belo uma gota de orvalho,
Descendo a flor como quem acaricia,
Mesmo assim dizem mal da chuva,
Triste e pobre chuva,
Que ninguém quer compreender.
O Amor,
A chuva trás vida ao Amor,
Ela trás o frio no inverno,
Mas aquece as noites do Amor,
Obriga a fazer conchinha,
Do menino e a menina,
Em quatro paredes o “inferno” pode chegar,
A chuva tem sonhos para os enamorados,
Talvez loucos ou desvairados,
Que sonham à chuva dançar,
Imaginam aquele intenso beijo,
Que causa arrepio e desejo,
Que todos anseiam,
Mas poucos ousam falar.
Chuva, chuva chuvinha,
Não ligues aos que te andam a maldizer,
Quantas vezes já ouviste numa caminha,
“É tão bom ouvi-la lá fora bater”!



Original de: Firmino César Gonçalves



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