sábado, 11 de maio de 2013

“DOIS CO®POS, UM VINHO”!








Um copo de vinho temperado,
Aquece a alma,
O meu corpo gelado,
Que tu vens aquecer,
As tuas pernas poderosas,
O teu perfume de rosas,
Enrosca-me,
Que a noite hoje vai ferver.
Dois copos já vazios,
Dois corpos entrelaçados,
O sol já se foi,
A lua veio iluminar,
Dois corações vadios,
Esses teus beijos descontrolados,
Beija-me,
Esta noite quero-me queimar.
Uma garrafa que já acabou,
Dois corpos nus,
Neste chão e um cobertor,
Duas almas em liberdade,
És a fogueira que incendiou,
Amarra-me,
Sou o corpo e tu a cruz,
A lua lá fora tudo iluminou,
As estrelas vieram ver,
Guardarão na eterna saudade,
Esta noite de paixão e amor.
Dois copos partidos,
Dois sorrisos inebriados,
Olhos que não se apagam,
Pele a pele que se alimenta,
Dois corações descontrolados,
A paixão que virou fogueira,
O vinho traz a loucura,
A alma aumenta,
A noite é dos apaixonados,
Dois copos,
Um vinho,
Ao calor de uma lareira!


Original de: Firmino César Gonçalves
 

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