domingo, 8 de dezembro de 2013

“A TUA VERDADE”!



Esquece as cartas que lês nas ruas,
Ignora os selos criados pela sociedade,
Não os coles nas tuas rugas,
São elas as marcas da tua verdade.
Não existe a cartilha certa que define a vida,
Apenas muitas ilusões da pobre inveja,
Daqueles que deixaram a coragem num canto perdida,
E que vive para que o vizinho veja.
Tens na tua mão o futuro e o presente,
Só tu sabes o valor do teu passado,
A sociedade hoje é gelo que já não sente, s
Só tu saberás o teu certo ou errado.
Honra as tuas lutas e vitórias,
Não te deixes levar nas linhas da opressão,
Não faças da tua vida meras memórias,
Que seja um livro ou a mais bela canção.
Foste só tu que choraste na tua dor,
Ninguém poderá colocar-se no teu lugar,
Não deixes então outro alguém fazer juízo de valor,
Desenha tu os passos na direcção ao luar.
Só tu vais escrever um dia a tua verdade,
Usa a tua mente e ama com coração,
Jamais abdiques dessa rara liberdade,
Não te deixes levar nessa eterna escuridão!

Original de: Firmino César Gonçalves


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