domingo, 23 de março de 2014

“O ESPELHO”!



A minha Alma não mente, 
O meu coração não te engana, 
O que engana é o meu charme, 
Pois não tem assim tanta fama,
Sou um corpo inseguro,
Uma timidez louca e indisfarçável,
O meu carinho é livre e tantas vezes puro,
Mas o meu amor,
Só tem o meu grito,
Se o sinto com verdade.
Sou assim,
Estranho e louco,
Devo ter vindo de outro planeta,
Pois deste eu não devo ser,
Onde a alma já foi encarcerada,
O coração foi preso na montanha,
Ou então está tão desacreditado.
Amar já foi tudo,
Hoje é tão pouco,
Onde viver era símbolo do eterno sonhar,
Fizeram dele uma simples treta,
Vergonha não é chorar,
É ficar parado,
À espera do morrer.
Sou mar revolto em turbilhão,
Pois barco não anda em água parada,
Sou alma e muito coração,
E o meu verbo é eterno amar,
Sou do chorar,
Não do fazer sofrer,
O meu coração não está doente,
E a minha alma,
Encontras no fundo do meu olhar!

Original de: Firmino César Gonçalves

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