Na vida nada é por acaso,
Mas eu quero os acasos da vida,
Dois sorrisos que se cruzam,
Os olhares que flertam,
Os olhos que se fundem,
Uma mão suave na outra,
Dois pensamentos que se fundem,
Duas vontades que se alimentam,
Eu quero um caso da vida,
Mas insistem que eles não existem,
Mas se acaso não é,
Será loucura ou conspiração,
Andarão tantos loucos na rua,
Ou é minha alma a desesperar,
Será o acaso apenas o começo,
Vem abrir as portas de cada destino,
Que venha esse acaso me encontrar,
Que traga aquele olhar furacão,
Devolverei aquele olhar de menino,
Que seja um acaso,
Mas que venha para ficar,
Lado a lado no mesmo caminho.
Mesmo que nada seja por acaso,
Eu vou viver os acasos da vida,
Pois apimentam o verbo amar,
Despertam o meu fogo,
Deixam a minha alma despida!
Original de: Firmino César Gonçalves
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