sábado, 20 de julho de 2013

“PERNAS DE MULHER”!




Eram para serem normais,
Mas normais nunca poderiam ser,
Sempre fizeram parte da beleza plena,
Da obra mais perfeita do Criador,
Se viessem do barro,
O oleiro teve a mestria,
Que minhas mãos as pudessem tornear,
A minha boca as possa contemplar,
Esse charme deixa-me em fervor,
Parecem que têm magia,
De joelhos ficarei,
Só para melhor as olhar,
Que as minhas mãos façam de mim pecador,
Só para sentir essa pele macia.
Para ainda mais enfeitiçar,
Vêm com duas armas de charme,
Perigosos mas com sedução,
São como o caule da rosa,
Com os espinhos da defesa,
É impossível que um homem não ame,
Difícil é aguentar o coração,
É tão humilde esta prosa,
Para descrever tamanha beleza,
Fazem que o meu olhar não desarme,
Declaro-vos culpadas,
Deste meu fogo da paixão!

Original de: Firmino César Gonçalves

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